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Médico responsavel pelo VIH, pela tuberculose, pelas hepatites e infecçoes sexualmente transmissiveis (IST) ( Várias localidades Moçambique, Gana, Senegal, Uganda, Quênia, Zimbábue / WHO Roster)

Multiple locations

  • Organization: WHO - World Health Organization
  • Location: Multiple locations
  • Grade: Mid level - P-4, International Professional - Internationally recruited position
  • Occupational Groups:
    • HIV and AIDS
    • Malaria, Tuberculosis and other infectious diseases
  • Closing Date: Closed

Objectivos do programa e objectivos estratégicos imediatos.
O objectivo global do Programa para o VIH, as IST, a tuberculose e as hepatites (HTH, na sigla inglesa) consiste em dar aos Estados-Membros orientações políticas e assistência técnica que lhes permitam formular, implementar, monitorizar e avaliar políticas, estratégias, orientações e planos multissectoriais, baseados em dados factuais e centrados nas pessoas, através de sistemas de saúde reforçados e resilientes, bem como fornecer pacotes essenciais integrados e de elevada qualidade a todos os níveis de cuidados com vista à prevenção e ao controlo do VIH e de outras infecções sexualmente transmissíveis, da hepatite viral e da tuberculose rumo à consecução da cobertura universal de saúde e dos objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS) na Região Africana da OMS, em colaboração com parceiros.
O Programa estabelece e reforça parcerias estratégicas com parceiros mundiais e regionais a favor de sinergias e de uma harmonização de estratégias e abordagens destinadas a maximizar o impacto nos Estados-Membros; presta assistência técnica aos Estados-Membros com vista à sua implementação de orientações e ferramentas da OMS relativas ao VIH, à tuberculose, às hepatites e às IST que reforcem a resposta nacional, dando enfoque ao desempenho distrital e das unidades de saúde, incluindo a análise e a utilização de serviços em cascata; e favorece a monitorização e comunicação relativa à resposta do sector da saúde no que se refere aos objectivos da Agenda 2030, analisando o desempenho no terreno e preparando relatórios periódicos sobre tendências e progressos realizados em relação a metas nacionais, regionais e mundiais do HTH. O Programa trabalha igualmente com os Estados-Membros para obter financiamento junto de parceiros de desenvolvimento e doadores além de fontes internas no intuito de implementar e expandir programas de HTH e para reforçar a sua capacidade de executar e contabilizar eficazmente subsídios; apoia ainda a elaboração e implementação da agenda de investigação de HTH, destinada a reforçar a capacidade nacional para realizar investigação operacional, inquéritos epidemiológicos e pesquisa que venham a facilitar a adopção de novas e inovadoras tecnologias de diagnóstico, regimes e modelos de tratamento e cuidados, com o intuito de reforçar o processo de decisão política baseado em dados factuais e a implementação de programas, em colaboração com parceiros.

O objectivo é habilitar os países da Região Africana da OMS a executar políticas e estratégias baseadas em dados factuais para alcançar a cobertura universal de serviços de saúde centrados nas pessoas, integrados e de alta qualidade, bem como medir o impacto dessas intervenções.


Finalidade do cargo:

No contexto do grupo orgânico UHC, este cargo pretende fornecer liderança técnica ao trabalho das equipas de afectas a diversos países (MCAT) nos locais identificados para fins de elaboração, adaptação, promoção, implementação, monitorização e avaliação de estratégias, normas, padrões, orientações transversais, investigação e sistemas de maneira a reforçar a capacidade dos Estados-Membros e garantir a consecução de objectivos nacionais e regionais na luta contra o VIH, a tuberculose, as hepatites e as IST (HTH) através de sistemas de saúde reforçados e resilientes; acções multissectoriais ao longo da vida e do ciclo de cuidados. O titular do cargo assegurará igualmente que a OMS desempenha de entre os parceiros nacionais um papel de articulação, apoiando, por um lado, a resposta nacional ao VIH, à tuberculose, às hepatites e às IST e, por outro, um papel de liderança no diálogo político, procurando atenuar os estrangulamentos com que a resposta nacional a estas doenças se depara.

Contexto organizativo (descrever o ambiente de trabalho, o papel do indivíduo dentro da equipa – membro da equipa, especialista, assessor, facilitador, coordenador/gestor, representante, perito, autoridade no terreno, etc.; orientações disponíveis e grau de independência na tomada de decisões; e natureza e finalidade do contacto dentro e fora da Organização):
Contexto - Sob a supervisão directa do Representante da OMS (WR) no país anfitrião e do Director do UHC, em consulta com outros Representantes da OMS que partilham equipas afectas a diversos países (MCAT) nos locais identificados e em estreita colaboração com os programas técnicos do Escritório Regional, o titular do cargo deve ser especialista em questões organizativas para liderar e facilitar o desenvolvimento e a implementação de orientações, medidas de prevenção e controlo, políticas, intervenções e investigação em matéria de VIH, IST, tuberculose, hepatites, o que faz parte dos planos de desenvolvimento do sector da saúde e pacotes de serviços essenciais de saúde dos Estados-Membros. Deverá assegurar que, em todos os países de afectação, as necessidades de apoio técnico são satisfeitas, trabalhando com os respectivos Representantes da OMS, bem como com outros elementos da MCAT, dos grupos orgânicos e parceiros estratégicos, incluindo o recurso a competências externas à OMS mas dando prioridade à perícia local.

Contactos - Sob a supervisão global do representante da OMS no país anfitrião e do Director do UHC, em consulta com outros representantes da OMS , a supervisão operacional geral por parte do coordenador das MCAT, o titular do cargo terá de colaborar com outros programas do UHC e grupos orgânicos do Escritório Regional, Representantes e Escritórios de país da OMS e centros colaboradores, bem assim com Ministérios da Saúde, instituições de ensino e investigação, outros funcionários nacionais da saúde e parceiros estratégicos, incluindo equipas das Nações Unidas nos países, doadores bilaterais e multilaterais, organizações de base comunitária e lideradas pela comunidade, organizações da sociedade civil e demais ONG.

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES

O titular do cargo deverá desempenhar as seguintes funções:

O titular do cargo deverá implementar formas inovadoras de trabalho para facilitar uma forte colaboração e correlação com programas, grupos e parceiros (Centros colaboradores da OMS, instituições de investigação e ensino, entidades económicas regionais e sub-regionais, ONG, etc.) para garantir que é prestado um apoio adequado, eficiente e oportuno aos países, inclusive durante situações de emergência:
• Apoiar o papel de diálogo político do Representante da OMS através da recolha, análise e apresentação sistemática de informação estratégica para ajudar a resolver os estrangulamentos operacionais, estratégicos e políticos em todo o sector da saúde, a fim de desbloquear avanços na resposta nacional ao VIH, à tuberculose, às hepatites e às IST;
• Apoiar a adopção, adaptação e implementação rápida de novas orientações da OMS relacionadas com o VIH, a tuberculose, as hepatites e as IST (HTH), incluindo orientações sobre resistência aos medicamentos e medidas de prevenção e controlo;
• Apoiar o planeamento estratégico, a implementação, a monitorização e a avaliação da contribuição dada pelo sector da saúde às estratégias nacionais de VIH, tuberculose, hepatite e IST, garantindo que estão alinhadas com as estratégias nacionais de saúde e que se dá prioridade ao nível dos cuidados de saúde primários, envolvendo as comunidades pertinentes na prestação de pacotes essenciais cujas intervenções tenham grande impacto e estejam centradas nas pessoas;
• Viabilizar uma colaboração estreita entre os programas de VIH, tuberculose, hepatite e IST de modo a integrar eficazmente estratégias, intervenções e serviços ao nível dos cuidados de saúde primários, reforçando ainda os pilares dos sistemas de saúde;
• Apoiar a elaboração de planos de contingência para os programas de VIH, tuberculose, hepatite e IST de modo a assegurar a continuidade dos serviços essenciais durante emergências de saúde pública e humanitárias e garantir que os planos de resposta de emergência dão prioridade às intervenções relativas ao VIH, à tuberculose, às hepatites e às IST;
• Apoiar os esforços de mobilização de recursos envidados pelos Estados-Membros em relação a doadores bilaterais e multilaterais e fomentar o aumento de fontes internas, posicionando a OMS como um actor fundamental no apoio à implementação leal e responsável dos subsídios;
• Facilitar o reforço das capacidades do sistema de investigação e notificação integrado no sistema nacional de informação sanitária;
• Promover actividades de investigação e a condizente publicação periódica de relatórios, incluindo pesquisa operacional, inquéritos epidemiológicos e investigação nesse âmbito, para facilitar a adopção de novas e inovadoras tecnologias de diagnóstico, regimes e modelos de tratamento e cuidados por forma a reforçar o processo de decisão política baseado em dados factuais e de implementação dos programas;
• Facilitar o papel de articulação da OMS em relação às partes interessadas do sector da saúde para favorecer maior sinergia e harmonização das intervenções, de modo a optimizar o contributo do sector na resposta nacional ao VIH, à tuberculose, às hepatites e às IST;
• Prestar aconselhamento e orientação e colaborar com parceiros regionais e nacionais na elaboração e implementação de estratégias de mobilização de recursos e de defesa da causa;
• Apoiar o chefe da equipa na elaboração de planos de trabalho e propostas de orçamento, conforme necessário;
• Desempenhar quaisquer outras funções que lhe possam ser atribuídas, incluindo substituir ou apoiar outros membros da equipa, conforme necessário.


QUALIFICAÇÕES EXIGIDAS

Competências da OMS
• Ser capaz de evoluir num ambiente em mutação
• Promover a posição de liderança da Organização na área da saúde
• Produzir resultados
• Criar e promover parcerias em toda a Organização e não só;
• Comunicação
• Respeitar e promover as diferenças individuais e culturais

Conhecimentos e competências funcionais

• Capacidade demonstrada para desenvolver, inovar, coordenar e monitorizar a adopção e implementação de normas, padrões e planos relacionados com o VIH, a tuberculose, as hepatites e as IST, incluindo a resistência aos medicamentos, com base na epidemiologia, nos resultados, nos progressos, nas lições aprendidas e na análise das lacunas.
• Experiência comprovada na elaboração e implementação de mecanismos e sistemas eficazes de notificação destinados a monitorizar, aferir e avaliar os progressos realizados aos níveis regional e nacional.

Habilitações académicas
Essencial:

• Licenciatura em medicina ou diploma equiparado na área médica/da saúde
• Especialização ou pós-graduação em saúde pública/epidemiologia/medicina interna ou doenças infecciosas

Desejável:
Formação em gestão de programas de saúde

Experiência
Essencial:

• Ter no mínimo, sete (7) anos de experiência no campo da saúde pública, gestão programática de programas de HTH ou doenças infecciosas ao nível nacional e/ou internacional, incluindo farmacorresistência;
• Possuir experiência na formulação de políticas, estratégias e planeamento, na elaboração de orientações e na facilitação de consultas, bem como no apoio técnico a reapreciações e/ou avaliações de programas;
• Possuir experiência no apoio aos países para que comuniquem acerca dos seus programas de HTH;
• Ter participado ou desempenhado um papel fundamental em matéria de epidemiologia, investigação e análise.
Desejável:

• Experiência em reforço de capacidades, desenvolvimento e promoção de parcerias de colaboração.
• Experiência de trabalho relevante em organizações internacionais, agências da ONU, organizações não governamentais ou humanitárias.
• Experiência no terreno em países em desenvolvimento.


Competências linguísticas
Essencial: Domínio aprofundado do inglês e/ou francês ou português, além de proficiência na outra língua.

Outras competências (p. ex., TI):

• Bons conhecimentos informáticos; capacidade de analisar e gerir informações electrónicas e estar familiarizada/o com ferramentas de cibersaúde, incluindo softwares para tratamento de dados epidemiológicos e estatísticas.

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